Modernidades Carnavalescas: O embate entre o tradicional e o moderno nas Escolas de Samba do Rio de Janeiro entrecruza postulados sobre a modernidade e dialoga com teóricos do carnaval para discorrer sobre um debate recorrente desde os primeiros anos de desfile. A modernidade, aqui, não é examinada segundo parâmetros eurocêntricos, mas no contexto específico do mundo do samba, sem deixar de lado seu aspecto constituinte mais sombrio – a colonialidade. Para observar a questão na longa duração, o autor divide a história dos desfiles das Escolas de Samba em três períodos: a formação e consolidação das Escolas de Samba entre os anos 1930 e 1950; a espetacularização dos anos 1960 a 1983; e a hipermodernidade empresarial da construção do Sambódromo à atualidade. Este estudo busca observar como a modernidade se reflete na identidade estética das agremiações conforme os diferentes regimes das artes, bem como entender as transformações em cada uma das categorias temporais que se instauraram nos desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro.
Modernidades Carnavalescas: O embate entre o tradicional e o moderno nas Escolas
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